terça-feira, 25 de junho de 2013

Bibliotecas: uma história de poder, sangue, sonhos, ciência e dança!

Olá caros ansiosos leitores deste maravilhoso blog! Finalmente sai o seu primeiro post!

Bem para esse primeiro post, não teria como ser outro, que além dele mesmo.
E nada melhor, mais histórico e simbólico do que começar com a pureza e a beleza da mais singela verdade, mais apaixonante de todas as áreas de conhecimento do mundo e do universo. A história das Bibliotecas!!!

Sim! A Biblioteca, esta instituição calma e simpática, com cara de vovó, possui uma história de poder e dominações, de glórias e chamas, de conhecimento e sangue, de sabedoria e mortes.

Porém, vamos nos limitar a apenas um pedaço dessa narrativa emocionante da história das bibliotecas.
Vamos nos limitar a história da Ciência!

Harvard! Segundo Battles (2003, p.87) surgiu como uma biblioteca! Não vou me delongar sobre esse acontecimento, sugiro a leitura da obra: "A conturbada história das bibliotecas" para melhor conhecimento.
Mas, a informação que podemos refletir sobre essa parte da história é que a Universidade, assim como a Bibliotecas são imbuídas do espírito da busca do conhecimento.

E é assim que nessa história saltamos várias divagações para chegarmos no espírito da ciência!
O espírito humano da busca do conhecimento. Humano, afinal quem faz ciência são os homens. E então abruptamente refletimos sobre a metodologia, a neutralidade e busca do conhecimento pelo homem, com a ajuda do grandessíssimo Régis de Morais (1982) "[...] a ciência é uma construção humana e, por isto mesmo, traz as glórias e as misérias próprias do ser humano"

Com isto quero reduzir toda a discussão metodológica das ciências humanas para uma dimensão política ideológica e de personificação de papeis sociais?
A resposta é, sim.

A banda toca, o pesquisador dança e no final quem consegue dançar por mais tempo entra pra banda.

E o pesquisador perdido, em conflito com teorias metodológicas, correntes distintas de pensamentos, sonhando em conhecer um aspecto da realidade, buscando entender o que é a ciência...
Para estes, apenas aconselho, escolha bem o seu orientador, escolha bem a música que está disposta a dançar!!

No final das contas, não podemos culpar a  biblioteca tanto assim.

P.S.: Peço a compreensão e a paciência do leitor pela forma desagradável do primeiro post do blog. Mas a aprendizagem e o melhoramento são processos.


Referências:
BATTLES, Matthew. A conturbada história das bibliotecas. Tradução João Vergílio Cuter. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2003.

TOMANIK, Eduardo Augusto. O olhar no espelho: "conversas" sobre a pesquisa em Ciências Sociais. 2. ed. Maringá: Eduem, 2004.


P.S.²: Todo apoio às manifestações populares! Povo nas ruas por mais bibliotecas!